A surpresa de redescobrir este caricaturista, que conhecia de uma exposição em 2005 no Museu Ludwig em Köln. Pointiert, gewagt, genial!
Dan Perjovschi, WHAT HAPPENED TO US?, at MoMA (Part 1) E uma curiosidade.
Donnerstag, 28. Juni 2007
Ainda no MoMA
Memórias de Nova Iorque 2: MoMA
A colecção é vasta e o último piso, da pintura europeia do século XX, é o mais visitado. Hoje fica a memória do encontro com Magritte, a emoção de ver a obra do ponto exacto em que a completou o pintor.
Dienstag, 26. Juni 2007
Sinn
Sonntag, 24. Juni 2007
Memórias de Nova Iorque
A chegada a Nova Iorque foi uma imersão num ambiente absolutamente urbano, que me faz falta aqui em Cleveland. A cidade é imensa, mas diversa, e ao contrário do que tinha lido e ouvido, não me senti num canyon ao andar pelas avenidas (excepção feita ao Times Square em hora de ponta). A dimensão e o número de habitantes tornam-na menos humana do que Boston, mas é um sítio estimulante que no final da visita faz perceber o que tanto ainda ficou por ver e fazer.
Hoje, memórias da arquitectura da cidade: o Times Square à noite, do Midtown visto do Empire State Building, do Financial District visto do Hudson, do Metro e da 42nd Street.
Dienstag, 12. Juni 2007
Do Canadá

Montag, 11. Juni 2007
Dienst.Leistung

Freitag, 8. Juni 2007
Ohio Impromptu
Um leitor e um ouvinte, de aspecto idêntico sentados a uma mesa. A história que partilham - a do ouvinte? - fala de um homem e da perda de alguém querido, da partida para uma ilha onde não estiveram. Os sons desconhecidos do lugar sublinham a ausência e o desespero. Voltar não é possível. E o sono à noite não vem. Uma noite, um outro homem aproxima-se, enviado pelo ser amado para conforto do que ficou. Sem mais palavras, tira um livro do bolso do casaco e lê. Uma história triste. Sem uma palavra, afasta-se em seguida. Noite após noite, o homem regressa e sem preâmbulo começa a leitura, finda a qual se afasta, sem uma palavra. Até que uma noite diz que será a última. Já não é preciso o seu conforto, e mesmo que quisesse, não tem poder para voltar. E assim, os dois, tornados num só pelo ritual da leitura nocturna, permanecem sentados, em silêncio, como se tornados em pedra.
Uma peça que é aquilo de que fala. E um leitor como uma voz interior, um efeito da mente.
Um impromptu onde nada é deixado ao improviso, escrito de encomenda para um simpósio em Columbus, Ohio. Ohio, onde a elevação vem precedida de um vazio e para outro semelhante se dirige.
Indigo
Aprendo a dormir ao som agitado da folhagem.
Faz-me falta uma toalha de linho, procelana azul, transparências de bordeaux. O vagar de ver arder uma vela. De esquecer o tempo a ouvir uma voz.
Sonntag, 3. Juni 2007
Efter Brylluppet

Os diálogos têm a força de uma vertigem. O embaraço de Anna e Jacob é comoventemente humano, neste encontro tardio e inesperado. A consciência da morte e a oportunidade da despedida, de dizer o que mais importa, perturbam. No final, outra despedida, tão natural que parecia impensável. Um epílogo conseguido para um filme marcante.