Dienstag, 14. November 2006

Babel


É o mito bíblico em versão contemporânea. Uma história à escala global e em todo o lado a mesma angústia de não compreender nem se fazer entender. E uma sucessão de episódios de que ninguém tem culpa, que não se resolvem porque ninguém ouve. O mundo a duas velocidades, numa assimetria de pobreza isolada e kitsch colorido, de um lado, e profunda tristeza na abundância high tech do outro. No final tudo se resolve a bem do lado do costume. A custo da vida, da infância inacabada e da vida interrompida, do outro lado.A fotografia é excelente, a música e o silêncio bem colocados, e os actores, mesmo por um dia, convencem. A ver.

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